terça-feira, 27 de setembro de 2011

A nível ou em nível?



A NÍVEL

Na língua portuguesa está correta a expressão, quando esta apresentar o sentido: "a altura". Exemplo:

1- A cidade que moro não fica ao nível do mar. (a altura do mar)

EM NÍVEL

Significando âmbito, a forma: em nível é mais adequada, mas não é aceita pelos gramáticos - sendo um modismo criado nos últimos anos. Contudo, as pessoas teimam em usar "a nível", que parece ser bem pior, pois as construções buscam o sentido de "âmbito" e não de "a altura".

2- A campanha será feita em nível mundial. (Em âmbito)

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Ana Arraes vence a disputa pela vaga no TCU.



Nesta quarta-feira(21), Ana Arraes foi eleita Ministra do Tribunal de Contas da União(TCU). Ela é mãe de Eduardo Campos - governador de Pernambuco- que fez várias ligações para outros governadores em busca de apoio. Também, o ex-presidente Lula parece ter sido seu maior cabo eleitoral. Como já é costumeiro, a companheirada o acompanha nas decisões que envolvem os interesses do partido.
Com tantas amarrações, o próprio Eduardo Campos testou o seu próprio prestígio. Até porque ele pretende disputar eleições presidenciais no futuro, como é de praxe começou arrumar o terreno nos bastidores da política.
Vejam o que o Reinaldo Azevedo escreveu a respeito:

"Campos ligou pessoalmente para todos os governadores, cabalando votos para mãe, para que estes pressionassem suas respectivas bancadas. É verdade: se um filho não apoiar a sua mãe, quem há de fazê-lo, não é mesmo? Quando se é governador de Estado e quando a progenitora é deputada, estando em disputa uma vaga num órgão de assessoramento do Legislativo e de vigilância dos gastos públicos, é evidente que as ligações são mais do que impróprias.

Elas afrontam o princípio republicano. Uma coisa é endossar o pleito da mãe; outra, distinta, é organizar a pressão, deslocando, inclusive, o alto escalão do poder no seu estado para dar plantão na Câmara. É descabido. Pela primeira vez na história, que eu saiba, havia até buttons para pregar na lapela em defesa do nome da deputada. Campos pôs a mãe no meio para testar o seu prestígio. Ele andou espalhando a história de que, depois de lançada a candidatura, acabou se arrependendo. Não faz sentido. Ele a patrocinou para testar o seu prestígio. Deve estar feliz da vida".


Como podemos constatar, amigos! Apesar das negativas, seria nepotismo, não? Quanto a senhora Ana, em sua primeira entrevista ela demonstra a verdadeira intenção dos apoiadores: Liberar obras da Copa, ainda que estas estejam em situação irregular. Confiram o que ela falou sobre o TCU:

O TCU é um lugar político. Política não é só a partidária. Vou ao TCU servir ao meu país, servir ao povo do Brasil, zelando pelos recursos públicos, mas também com o olhar da política”.

Viram quais são as intenções reais? Ela pretende usar o órgão para fins partidários, no intuito da liberação de obras emperradas por irregularidades. E ela continua:

“Que a fiscalização, ela não seja apenas um fim. O fim da fiscalização é ver o custo e a finalidade social. Embargar uma obra é um prejuízo muito grande. É preciso que a gente tenha a sensatez. Sou favorável à fiscalização, mas à paralisação não”.

Não se enganem, leitores! O TCU já tem sua regras e não embarga obras por acaso, parar obra só em último caso. No mais, eles vão pedindo explicações de orçamentos... Mas pelo que ela demonstra em seus argumentos é que não está disposta a parar as obras ainda que estas não satisfaçam os requisitos para seu andamento.Interesses ela tem, mas passa longe de serem os mesmos do povo: transparência e aplicação correta dos gastos.
Ainda bem que além de Ana temos mais 9 Ministros ou a coisa seria muito pior. Disso não há dúvidas! Concorda?




quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pede pra sair, ministro!



Depois que Dilma tomou posse, não demorou muito para que -pelo efeito dominó - os ministros fossem caindo, um após o outro. Agora o ministro Pedro Novais - do turismo - está prestes a cair também, devido a irregularidades e corrupção no setor que atua. Saiu nos jornais de todo o país que ele já prepara a carta de demissão, a qual será entregue ao planalto nesta quarta-feira.
O incrível de tudo é que o ministro Fernando Haddad, não cai nunca. Com a divulgação da nota dos alunos no ENEM, ele saiu-se com mais uma pérola: aumentar os dias letivos para 220. Desde quando o que interessa é a quantidade, precisamos é qualidade no ensino, senhor ministro. Antigamente, tinhamos menos dias letivos e os alunos aprendiam muito mais. O que ocorre é falta de investimento efetivo na educação, não falo somente em aumentar o salário do professor, mas em estrutura física. Faltam materiais e até merenda em algumas escolas de nosso país. Em se tratando do nível superior, a preocupação dele é inaugurar um monte de Universidades sem condições de funcionamento, sem professores ou salas disponíveis. Veja texto sobre Faculdade de Garanhuns que postei aqui. As lambanças são muitas e em vários níveis de ensino. Por essas e outras é que devemos dizer: Pede pra sair, Ministro Haddad.
Quantidade não é qualidade, não percebeu ainda?