Com tantas amarrações, o próprio Eduardo Campos testou o seu próprio prestígio. Até porque ele pretende disputar eleições presidenciais no futuro, como é de praxe começou arrumar o terreno nos bastidores da política.
Vejam o que o Reinaldo Azevedo escreveu a respeito:
"Campos ligou pessoalmente para todos os governadores, cabalando votos para mãe, para que estes pressionassem suas respectivas bancadas. É verdade: se um filho não apoiar a sua mãe, quem há de fazê-lo, não é mesmo? Quando se é governador de Estado e quando a progenitora é deputada, estando em disputa uma vaga num órgão de assessoramento do Legislativo e de vigilância dos gastos públicos, é evidente que as ligações são mais do que impróprias.
Elas afrontam o princípio republicano. Uma coisa é endossar o pleito da mãe; outra, distinta, é organizar a pressão, deslocando, inclusive, o alto escalão do poder no seu estado para dar plantão na Câmara. É descabido. Pela primeira vez na história, que eu saiba, havia até buttons para pregar na lapela em defesa do nome da deputada. Campos pôs a mãe no meio para testar o seu prestígio. Ele andou espalhando a história de que, depois de lançada a candidatura, acabou se arrependendo. Não faz sentido. Ele a patrocinou para testar o seu prestígio. Deve estar feliz da vida".
Como podemos constatar, amigos! Apesar das negativas, seria nepotismo, não? Quanto a senhora Ana, em sua primeira entrevista ela demonstra a verdadeira intenção dos apoiadores: Liberar obras da Copa, ainda que estas estejam em situação irregular. Confiram o que ela falou sobre o TCU:
“O TCU é um lugar político. Política não é só a partidária. Vou ao TCU servir ao meu país, servir ao povo do Brasil, zelando pelos recursos públicos, mas também com o olhar da política”.
Viram quais são as intenções reais? Ela pretende usar o órgão para fins partidários, no intuito da liberação de obras emperradas por irregularidades. E ela continua:
“Que a fiscalização, ela não seja apenas um fim. O fim da fiscalização é ver o custo e a finalidade social. Embargar uma obra é um prejuízo muito grande. É preciso que a gente tenha a sensatez. Sou favorável à fiscalização, mas à paralisação não”.
Não se enganem, leitores! O TCU já tem sua regras e não embarga obras por acaso, parar obra só em último caso. No mais, eles vão pedindo explicações de orçamentos... Mas pelo que ela demonstra em seus argumentos é que não está disposta a parar as obras ainda que estas não satisfaçam os requisitos para seu andamento.Interesses ela tem, mas passa longe de serem os mesmos do povo: transparência e aplicação correta dos gastos.
Ainda bem que além de Ana temos mais 9 Ministros ou a coisa seria muito pior. Disso não há dúvidas! Concorda?
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