quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Simpatias: Funcionam ou são apenas parte de um mito?



O texto que vou mostrar para vocês encontrei na Veja.com. Trata-se de uma pesquisa feita sobre as crenças em simpatias, revelando que quanto mais complexos os procedimentos para executá-las, mais as pessoas tendem a acreditar na veracidade das mesmas. Confiram a matéria! O título é meu.:

As simpatias fazem parte da vida da maioria dos brasileiros. Vestir-se de branco na noite de Réveillon, colocar um vaso de sete ervas em casa, tomar banho de sal grosso e amarrar fitinhas no braço são alguns dos exemplos mais conhecidos.

O brasileiro André Souza, pós-doutorando em psicologia na Universidade do Texas, nos Estados Unidos, sempre achou curiosas as receitas de sua mãe para diversas situações cotidianas – se quisesse passar em uma prova, por exemplo, ele deveria dormir com o livro aberto e vestir uma camisa azul no dia do exame. Por isso, as mandingas viraram seu objeto de estudo acadêmico.
Souza e a psicóloga americana Christine Legare iniciaram uma série de pesquisas sobre rituais, especialmente simpatias. Com experimentos feitos no Brasil e nos Estados Unidos, a dupla mostrou que os processos cognitivos envolvidos na realização de um ritual são os mesmos presentes em diversas ações cotidianas – como apertar o botão do elevador mais vezes quando se está com pressa.
A relação entre as duas ações está na intuição: em ambos os casos, a pessoa não sabe exatamente como aquele processo (seja dar três pulinhos ou apertar o botão mais quatro vezes) vai fazer com que ela atinja seu objetivo, mas intui que alguns fatores, como a repetição, podem ser responsáveis pelo sucesso da ação.

Passo a passo – O primeiro estudo, publicado em abril de 2012 no periódico Cognition, buscou os fatores que fazem com que uma pessoa considere uma simpatia eficaz. O primeiro passo foi inventar mandingas - algumas delas, propositalmente parecidas. "Uma simpatia repetia o mesmo procedimento sete vezes, a outra só uma vez, e o resto era igual. A gente queria ver, dessas duas, qual as pessoas veriam como mais eficaz", explicou Souza, em entrevista ao site de VEJA, durante uma passagem pelo Brasil.
Ao todo, 162 brasileiros foram entrevistados para este estudo, em postos de saúde em Belo Horizonte. Cada participante ouvia algumas das simpatias e respondia, em uma escala de 0 a 10, o quanto acreditava que ela poderia funcionar. Os pesquisadores notaram que a frequência, a repetição e o nível de detalhamento dos procedimentos eram os principais fatores que faziam uma simpatia parecer confiável. "Se eu digo ‘uma simpatia boa para crescer cabelo é tomar um suco de laranja’, ou digo ‘pegue o suco, sopre três vezes, rode e então beba’, a segunda vai ser considerada mais eficaz, porque tem mais detalhes", explica Souza.
Segundo o autor, isso acontece porque quando nosso sistema cognitivo se depara com uma ação e um resultado que não sabe explicar, é mais fácil se convencer de que deve haver uma explicação quando vários procedimentos levam ao resultado, mesmo que você não saiba dizer como isso aconteceu. "O que difere uma ação ritualística das demais é não saber a relação de causa e efeito. Mas você compensa a falta de entendimento com processos intuitivos, como repetição e detalhamento", afirma Souza.
Esse tipo de intuição funciona para outras situações, além das simpatias. "A gente não tem uma cognição diferente pra avaliar rituais. Usamos os mesmos processos cognitivos, e é por isso que os rituais, apesar de terem diferenças superficiais, em termos cognitivos, são parecidos em qualquer lugar", diz.
Para garantir que os resultados não eram exclusivos dos brasileiros, acostumados com a tradição de simpatias, os autores repetiram o teste com 68 americanos. Entre eles, a quantidade de pessoas que acreditavam nesses rituais foi menor, mas os resultados se mantiveram iguais, ou seja, os mesmos fatores que fazem a simpatia parecer eficaz foram apontados pelos americanos, apesar de não haver equivalência às simpatias brasileiras nos Estados Unidos.
O fato de uma pessoa acreditar ou não na eficácia das simpatias também não alterou os resultados. Mesmo entre os participantes que se declararam céticos, a descrença era maior diante das simpatias com poucos detalhes e menos repetição.


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Falta de controle – Em um segundo estudo, a ideia era mostrar como a falta de sensação de controle faz com que as pessoas acreditem mais nas simpatias. Segundo Souza, o sistema cognitivo tenta compensar a ausência, mesmo quando o contexto não envolve a crença em um ritual. "Se eu pergunto a você por que o Brasil está nessa situação econômica, você vai criar uma explicação, mesmo que não entenda nada de economia, porque o sistema cognitivo se sente mais à vontade quando sabe por que as coisas acontecem", explica.
Para demonstrar isso, os pesquisadores fizeram quarenta brasileiros e 92 americanos formarem frases com palavras pré-determinadas. Eles foram divididos em três grupos: no primeiro, havia palavras com significados que remetiam à sensação de aleatoriedade, como "caótico", "desordem", "imprevisivelmente" e "acaso". No segundo grupo, havia palavras de sentido negativo, como "medo", "machucado" e "idiota", enquanto no terceiro, apenas palavras consideradas neutras.
Depois disso, cada um recebeu algumas simpatias para avaliar. A ideia é que, entrando em contato com termos que remetem à falta de controle, o sistema cognitivo seria afetado por essa sensação, de forma inconsciente. De fato, os resultados mostraram que as pessoas desse grupo avaliaram as simpatias como sendo mais eficazes, enquanto o resultado dos grupos neutro e negativo foram iguais. Em outras palavras, quando estamos diante de uma situação que sentimos incapazes de controlar, temos uma tendência de acreditar em rituais, para compensar essa falta de controle cognitivo.
Segundo Souza, a principal contribuição dos estudos é mostrar que o processo cognitivo usado em rituais é algo geral da natureza humana. "O que leva uma pessoa no Brasil a fazer uma simpatia e uma nos Estados Unidos e não fazer é um processo cultural. Mas a partir do momento em que alguém faz uma simpatia ou outro ritual, o que a leva a acreditar naquilo ou não é universal", afirma. O segundo estudo foi publicado em agosto da revista Cognitive Science, e será apresentado em fevereiro do próximo ano, durante a 15.ª reunião anual da Sociedade de Personalidade e Psicologia Social, em Austin, nos Estados Unidos.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Nova pintura de Van Gogh foi descoberta.



Deu no G1:



O museu Van Gogh de Amsterdã anunciou nesta segunda-feira (9), após dois anos de pesquisa, a descoberta de um quadro até agora desconhecido do autor de "Os Girassóis", que data de 1888 e representa uma paisagem com árvores e arbustos.

O título da obra, descoberto em um coleção privada na Noruega, é "Pôr do Sol em Montmajour" e pertenceà fase na qual Vincent Van Gogh (1853-1890) pintou seus conhecidos quadros florais.

O quadro chegou a ficar algum tempo em um sótão. O nome do colecionador não foi divulgado.

O diretor da pinacoteca, Axel Rüger, disse à imprensa que "uma descoberta desta magnitude nunca aconteceu na história deste museu. É uma raridade que se possa acrescentar uma nova pintura à obra de Van Gogh".

É a primeira obra nova do artista descoberta desde 1928.

A pintura será exibida a partir do dia 24 de setembro no museu holandês, disse a instituição.

A época em que Van Gogh passou pela cidade francesa de Arles, onde o quadro inédito foi pintado, é para muitos especialistas o ápice do pintor, disse o museu em comunicado.

Durante a estadia em Arles, Van Gogh criou quadros como "Os Girassóis", "A Casa Amarela" e "O Quarto", hoje pontos de referência de sua extensa obra.

A atribuição do quadro a Van Gogh é resultado de dois anos de pesquisa nos quais os especialistas da pinacoteca Louis van Tilborgh e Teio Meedendorp analisaram o estilo, a técnica e o tipo de suporte da obra.

"Tudo indica que se trata de um quadro de Van Gogh, estilística e tecnicamente, além de ter muitos paralelismos com outros quadros seus do verão de 1888", segundo os especialistas.

A investigação técnica confirmou que os pigmentos utilizados na pintura correspondem aos que Van Gogh usava em Arles, incluindo a descoloração tão típica da obra de Van Gogh e na qual casualmente a pinacoteca aprofunda na exposição "A oficina de Van Gogh", que pode ser visitada atualmente.

Os especialistas constataram, além disso, que o mesmo tipo de tela foi utilizada "pelo menos" em outro de seus quadros: "As Rochas", que se encontra no Museu de Artes de Houston, e tem uma "alta semelhança em termos de estilo" com a obra agora apresentada.

Os investigadores também puderam constatar que o novo título pertenceu à coleção do irmão de Van Gogh, Theo, em 1890 e foi vendido em 1901.

Além disso, identificaram uma colina perto de Arles e próxima a Montmajour como o lugar que representa a paisagem do novo quadro.

Com umas medidas de 93,3 cm de altura por 73,3 cm de largura, "Pôr- do-Sol em Montmajour" também destaca-se, segundo o museu, por suas dimensões "relativamente grandes", o que aumenta a excepcionalidade, segundo a pinacoteca.

Duas cartas de Van Gogh datadas de 1888 fazem também uma "referência literal" ao quadro, e nelas o artista se mostra descontente com o resultado, comentado que não conseguiu o efeito que queria.

"Van Gogh tinha grandes ambições com esta pintura, com a qual queria mostrar-se como um poeta entre os pintores de paisagens, mas se decepcionou porque sentia que não tinha conseguido resolver convincentemente alguns problemas", explicou a pinacoteca.

"O quadro faz parte de um grupo excepcional de pinturas nas quais Van Gogh experimenta. Inclusive podemos dizer que é uma pintura de transição, porque a partir dela Van Gogh sente a necessidade de usar mais e mais camadas", segundo a opinião do especialista Van Tilborgh, envolvido nas análises desta descoberta.

Museu
O Museu Van Gogh reabriu as portas ao público no início de maio com destaque para algunas das melhores obras do pintor holandês.

O edifício tem 200 obras, 140 produzidas pelo próprio Van Gogh e as demais por artistas contemporâneos.

Com a reabertura, o museu espera atrair aproximadamente 1,2 milão de visitantes no próximo ano. De acordo com a cidade de Amsterdã, este é um dos 25 museus mais famosos do mundo.




segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Vincent Van Gogh: Quarto em Arles 1888



Olá, amigos! É sempre bom voltar e postar alguma coisa para vocês. Então, vamos lá!
Trabalhando a intertextualidade com meus alunos, depois de mostrar a obra de La Fontaine: "A Cigarra e a Formiga" e umas releituras dela, como a pintura de Gustave Doré. Resolvi Mostrar o trabalho do mestre Van Gogh e pedir que eles refletissem sobre as cores e a ideia que pintor queria demonstrar no quadro. Veja o que o autor em carta escreve sobre a pintura.

"Eu tinha uma nova ideia na cabeça e aqui está seu esboço... desta vez, trata-se simplesmente do meu quarto, só que a cor se encarregará de tudo, insuflando, por sua simplificação, um estilo mais impressivo às coisas e uma sugestão de repouso ou de sono, de um modo geral. Numa palavra, contemplar o quadro deve ser repousante para o cérebro ou, melhor dizendo, para imaginação.
As paredes são violeta-pálido. O piso é de ladrilhos vermelhos. A madeira da cama e das cadeiras, amarelo de manteiga fresca, os lençóis e almofadas de um tom leve de limão esverdeado. A colcha, escarlate. A janela, verde. A mesa de toalete, laranja; a bacia, azul. As portas em lilás.
E é tudo. Neste quarto nada existe que sugira penumbra, cortinas corridas. As amplas linhas do mobiliário, repito, devem expressar absoluto repouso. Retratos nas paredes, um espelho, uma toalha e algumas roupas. A moldura - como não existe branco no quadro - será branca. Isso à maneira de vingança pelo repouso forçado que fui obrigado a fazer.
Trabalhei nele o dia inteiro, mas você pode ver como a concepção é simples. As gradações de cor e as sombras estão supridas, o quadro está pintado em gradações leves e planas, livremente jogadas na tela à maneira das gravuras japonesas." ( Carta de Vincent Van Gogh ao irmão Théo, 1888.)

Este trecho que acabei de citar, encontrei no blog: http://robertaartesvisuais.blogspot.com.br

Depois que expliquei algumas coisas sobre o autor, pedi que os alunos reproduzissem essa calmaria que Van Gogh quis nos mostrar. Levei uma reprodução dos traços do  desenho e eles pintaram, demonstrando as cores que eles próprios achavam adequadas para representar a paz e a tranquilidade que precisam ter num quarto. Orientei que usassem cores claras.
Foi muito bacana ver a imagem que cada um pintou, além de fazerem uma intertextualidade com a obra original eles se divertiram bastante. 


sexta-feira, 21 de junho de 2013

Problemas alimentares


A busca desenfreada por uma forma física perfeita traz um fato alarmante: o consumo de capuchos de algodão umedecidos por suco. Isso não é surpresa! Até porque, já ouvi falar que muitas modelos também utilizam-se do método de ingestão de guardanapos para permanecerem extremamente magras.  A ideia é ocupar o estômago com alguma coisa, mesmo que não seja um alimento, obviamente. Perceberam quão loucas são essas pessoas? Tornam a comida uma espécie de vilã , pois acreditam que ela irá atrapalhar a sua imagem. Para isso, colocam em risco sua própria saúde, com a finalidade de garantir um número menor no manequim. 
Tudo porque as agências ainda dão preferência aquelas com esse biotipo definido. A moçada não avalia os prejuízos que isso acarreta a longo prazo, podendo até mesmo chegar a óbito. 
É fácil verificar que seus corpos representam a falta de nutrientes essenciais para manutenção de uma vida saudável, basta observar seus ossos à mostra. 
O alimento é nosso aliado na garantia de disposição e ânimo para enfrentar as atividades do dia a dia. Portanto, deve ser tratado de outra forma, não é mesmo?! Basta a fuga dos padrões e esteriótipos socialmente aceitáveis, para viver livre e feliz com amigos e familiares.
É evidente que o assunto de que falo trata-se da anorexia, mas temos outro problema alimentar que vale frisar: a bulimia, tão prejudicial quanto a já mencionada anteriormente. É um problema que deve ser levado a sério por todos nós, pois afeta a saúde física e mental dos envolvidos. 
Pessoas com esses diagnósticos podem estar em depressão e precisam de um tratamento médico e nutricional para criarem um relacionamento harmonioso com o alimento. Não ser escravizado por ele nem abominá-lo para sempre da ingestão e digestão. Comer precisa ser um ato de prazer e manutenção do ser! 
Não sofro de nenhum desses temas, mas ainda assim, tenho que fazer uma reeducação, pois dou prioridades a coisas pouco nutritivas, gosto de muitas guloseimas e temos de ter um misto de tudo. E você como se relaciona, hein?! 

domingo, 2 de junho de 2013

Moda X Ditadura


Bom, hoje resolvi falar sobre um tema muito interessante: a ditadura da beleza! Esta que torna-se um padrão  entre as pessoas e fonte de discriminação, pois de acordo com o biotipo físico valorizado na moda, aqueles(as) que não se encaixam nesse grupo não conseguem nem vestir-se com roupas de marcas famosas do tipo Abercrombie & Fitch. Digo isto, porque recentemente esta empresa americana deixou de produzir os tamanhos GG e XG para associar a marca aos que estão mais magros, como se a beleza se resumisse ao perfil mais esguio e sarado. O vestir-se bem, vai muito além dessa mentalidade, provas disso temos os modelos plus size que também estão em voga na atualidade.
Vamos avaliar então o biotipo do povo brasileiro. Aqui não vemos pessoas muito magrinhas, mesmo aquelas que gostam de malhar estão conquistando um corpo mais fortão, que não entram no manequim sugerido. Além do mais, as mulheres nessas terras tupiniquins, tem uma derrière avantajada, não é mesmo? Não podemos qualificar um padrão único de beleza. Sei que estou acima do peso que gostaria, mas nem tanto! Sempre tive dificuldades para encontrar calças que me caibam direitinho, pois como brasileirinha que sou,  tenho quadril largo e cintura mais fina. Então, sempre me deparo com roupas que ficam legais, mas a cintura folgada. Dá a impressão que as mulheres desse padrão ideal são umas tábuas retas. 
Antes de formularem ideias diferentes de como realmente sou, tenho o corpo tipo pêra e acredito que a maioria de nós tem esse padrão. Por isso, muitas vezes não consigo comprar as roupas que gosto, porque não encontro a medida exata. E mais, não uso as medidas GG e XG, meu tamanho vai do 38 ao 40, dependendo da marca. Sou feliz assim, não quero perder tantas medidas, queria apenas ganhar massa muscular e ter uma vida mais saudável. Se você também sente dificuldades em encontrar roupas que te vestem perfeitamente, deixa o depoimento nos comentários, valeu!

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Experiência: caminhada, dieta...


Oi, pessoal! Já tem algumas semanas que não posto nada aqui no blog, é pura preguiça mesmo. Até aparecem alguns temas, mas o meu sedentarismo me consome! kkkkkk
Na verdade tenho saído do sedentarismo, podem acreditar. Durante as últimas semanas tenho feito um percurso até a minha casa a pé - por opção - para mudar a rotina e me sentir mais ativa. Espero que com o passar dos dias eu tome outras atitudes saudáveis, né mesmo?!
Aqui é tão quente que fico com preguiça de caminhar! Falta-me um incentivo maior, daqueles que buscamos dentro de nós. As amigas até tentam me arrancar de casa, mas resisto. 
Sou dessas que sempre prometem começar na segunda e a segunda se prolonga para semana seguinte. Do tipo: se tudo der certo! rsrsrs
Engraçado que no primeiro dia que resolvi mudar minhas atitudes, cheguei em casa um trapo, cansada por demais. Tomei um banho e relaxei. Mas amanheci com os músculos doloridos. Isso é normal, pois com atividade o músculo se inflama para se desenvolver. Também queima um pouco do adiposo, este muito presente na minha estrutura. Nem tanto assim, vai! rsrsrs
Então, que tal você também começar a sair do habitual? Não sei se é fogo de palha, mas até gostei da tentativa, mudou o ânimo. Quero dar passinhos, lentos e contínuos, para quem sabe encontrar a minha melhor forma física. 
Em relação à dieta, procuro sempre comer frutas e verduras, mas adoro mesmo comer bobagens. Rárárá...
De uns tempos para cá, diminui o refrigerante, além de tomar o que tem a versão ZERO açúcar. Provavelmente, não eliminarei por completo, mas a diminuição já é uma mudança plausível. 
Entra nessa comigo! E conte-nos os seus avanços. Abraços.

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Forró: Lembranças e decadência.








Outro dia lembrei-me de algumas músicas que ouvia com a minha irmã e primas. Imediatamente, peguei o telefone e tentei ligar para minha prima. Sem sucesso! Resolvi então tentar com a minha irmã. Esta atendeu e nos divertimos à beça com o gênero forró. Numa época em que ainda viamos letras que falavam de amor, felicidade, amizade, desencontros ... sentimentos que representam coisas sublimes do ser humano e não sua depreciação. Não lembrava mais de nenhuma, ela foi sugerindo e eu procurava na internet. 

Gosto muito de músicas internacionais e durante muito tempo só ouvia Roxette, Guns, etc... Boas foram as recordações daquela época que nos reuniamos para ouvir e cantar a letra. 

Em relação ao forró, lembrei das palhoças da minha cidade, onde tocava principalmente: o pé de serra. Gostava muito de ouvir a sanfona e o triângulo fazerem o seu barulho melódico. No entanto, falamos mesmo do forró estilizado. 
Vale conferir algumas que eu recordei e gostava muito: flertes (Banda Stylus), lindos momentos (Banda Noda de Caju), amiga (Banda Magníficos) inúmeras de Mastruz com Leite, Cavalo de pau, Catuaba com Amendoim, Capital do sol, Calcinha Preta... Naquela época também havia músicas com duplo sentido, mas eram mais raras. 
Hoje, as letras de músicas no geral depreciam a mulher, parece até uma pesquisa que fiz sobre as letras do funk. Nela foi constatado que a mulher era tida como ser inferior e objeto sexual. 
É interessante retratar a sensualidade da mulher, mas vulgarizar é outra história.
Falando nesse assunto, encontrei no blog do Roberto Brito um texto retirado do facebook que vem de encontro ao que escrevo nesse momento: as músicas de forró.

Por Ariano Suassuna 





‘Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!’. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma plateia de milhares de p...essoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são ‘gaia’, ‘cabaré’, e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.


Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.


Porém o culpado desta ‘desculhambação’ não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando- se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de ‘forró’, parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo est tico. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.


Aqui o que se autodenomina ‘forró estilizado’ continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem ‘rapariga na plateia’, alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é ‘É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!’, alguma coisa está muito doente. Sem esquecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.




Fonte:

http://tecendodiscurso.blogspot.com.br/ 
http://robertobritocultura.blogspot.com.br/




segunda-feira, 29 de abril de 2013

Prisão domiciliar do homem decente.



O Brasileiro vive encarcerado 
entre portões 
e muros 
altos, mas tão altos...
cercas elétricas, 
vigilância e câmeras.
Parece uma participação 
no reality BBB, mas dessa vez, 
para esconder-se.
E faz-se isso, forçadamente!
O cidadão é o prisioneiro das leis 
que regem a sociedade.
E priva-se do ir e vir 
vai com medo e não sabe se volta
para reencontrar quem mais importa:
a família, amigos, conhecidos.
Vive apavorado,
não por cometer crimes,
mas por não conseguir proteção.
Menores assaltam, roubam, matam
esfacelam a nossa alma, 
tiram o nosso sossego interior
e nada ocorre, 
Coitadinhos!!
são menos favorecidos socialmente.
Lá se vão como crianças que 
não tem consciência dos seus atos:
mas votam, casam-se ...
Não cabe ao cidadão que trabalha e
sua todo dia, o simples direito
de usufruir de suas conquistas materiais.
Estes,  os direitos humanos
não buscam proteger
e são punidos, por viver numa sociedade 
com pensamentos doentios
de ostentação de bandidos.




Valdeane


segunda-feira, 1 de abril de 2013

1º de Abril: Dia da Mentira

Hoje é o dia para lembrar de todos os mentirosos! Não é o que está pensando, hein! Falo sobre aqueles que usam de suas mentiras com criatividade, despertando em nós um encantamento indescritível, não aos que passam a perna nos outros: os políticos...
Então, nesse perfil destaco o principal deles: Carlo Lorenzini, pseudonimo: Carlo Collodi . Criou um dos personagens mais incríveis já vistos no mundo da ficção: o Pinóquio.
Este sim, podemos aplaudir e homenagear! Até porque nos direciona a ensinamentos e deslumbramentos que só a literatura e a audácia do autor poderia nos presentear.
Então, lá vai a história:




Era uma vez, um senhor chamado Geppetto. Ele era um homem bom, que morava sozinho em uma bela casinha numa vila italiana.


Gepeto era marceneiro, fazia trabalhos incríveis com madeira, brinquedos, móveis e muitos outros objetos. As crianças adoravam os brinquedos de Geppetto.

Apesar de fazer a felicidade das crianças com os brinquedos de madeira, Geppetto sentia-se muito só, e por vezes triste. Ele queria muito ter tido um filho, e assim resolveu construir um amigo de madeira para si. 

O boneco ficou muito bonito, tão perfeito que Geppetto entusiasmou-se e deu-lhe o nome de Pinóquio.

Os dias se passaram e Geppeto falava sempre com o Pinóquio, como se este fosse realmente um menino.




Numa noite, a Fada Azul visitou a oficina de Geppeto. Comovida com a solidão do bondoso ancião, resolveu tornar seu sonho em realidade dando vida ao boneco de madeira.
E tocando Pinóquio com a sua varinha mágica disse: 

__Te darei o dom da vida, porém para se transformar num menino de verdade deves fazer por merecer . Deve ser sempre bom e verdadeiro como o seu pai, Geppetto.

A fada incumbiu um saltitante e esperto grilo na tarefa de ajudar Pinóquio a reconhecer o certo e o errado, dessa forma poderia se desenvolver mais rápido e alcançar seu almejado sonho: tornar-se um menino de verdade.






No dia seguinte, ao acordar, Geppetto percebeu-se que o seu desejo havia se tornado realidade.

Geppetto, que já amava aquele boneco de madeira como seu filho, agora descobria o prazer de acompanhar suas descobertas, observar sua inocência, compartilhar sua vivacidade. Queria ensinar ao seu filho, tudo o que sabia e retribuir a felicidade que o boneco lhe proporcionava.

Sendo assim, Geppetto resolveu matricular Pinóquio na escola da vila, para que ele pudesse aprender as coisas que os meninos de verdade aprendem, além de fazer amizades.

Pinóquio seguia a caminho da escola todo contente pensando em como deveria ser seu primeiro dia de aula, estava ansioso para aprender a ler e escrever.

No caminho porém encontrou dois estranhos que logo foram conversando com ele. Era uma Raposa e um Gato, que ficaram maravilhados ao ver um boneco de madeira falante e pensaram em ganhar dinheiro às custas do mesmo.

__ Não acredito que você vai a escola! Meninos espertos preferem aprender na escola da vida! – falou a Raposa se fazendo de esperta.


_ Vamos Pinóquio, sem desviar do nosso caminho! Gritou o pequeno e responsável grilo. 

A Raposa e o Gato começaram a contar que estavam indo assistir ao show do teatro de marionetes. Pinóquio não conseguiu vencer sua curiosidade, para ele tudo era novidade, queria conhecer o teatro divertido, do qual os dois estranhos falavam.

__ Acho até que você poderá trabalhar no teatro, viajar conhecer novas pessoas, ganhar muito dinheiro e comprar coisas para você e para quem você gosta. Continuou a instigar a Raposa.

O pequeno grilo continuou a falar com Pinóquio, mas este estava tão empolgado que nem o escutava mais.

Pinóquio então, seguiu com a Raposa e o Gato, rumo à apresentação do teatro de marionetes, deixando seu amigo grilo para trás.

O dono do teatro queria ficar com Pinóquio. Mas ele chorou tanto que o homem deu-lhe umas moedas e o deixou partir.








Na volta para casa encontrou dois ladrões.





Apesar dos conselhos do grilo falante, eleito sua consciência pela fada madrinha, seguiu com eles e foi roubado.



Pinóquio, triste, resolveu voltar para casa e obedecer Geppetto.





No caminho, um passarinho avisou que Geppetto foi procurá-lo no mar.




Ele ia ao encontro de Geppetto, quando viu umas crianças que se dirigiam ao país da alegria. Pinóquio foi com eles.



Estava brincando quando percebeu que estava se transformando em um burro.





Chorou arrependido. Uma fada apareceu e desfez o encanto.
Mas avisou:
- Toda a vez que mentir, seu nariz vai crescer.




E o nariz de Pinóquio começou a crescer...crescer....e...crescer!



Pinóquio então foi ao encontro de Geppetto.


Chegando no mar, Pinóquio e o Grilo foram procurar Geppetto.



Apareceu uma baleia e os engoliu.






Lá dentro encontraram Geppetto.

Quando a baleia abriu a boca de novo, eles fugiram.





Chegando em casa, a fada recompensou a coragem de Pinóquio, transformando-o num menino de verdade.




Pinóquio e Geppetto foram muito felizes.




Fontes:


http://www.qdivertido.com.br           
http://pt.wikipedia.org
http://www.contandohistoria.com

sábado, 16 de março de 2013

Os xarás de Chico Bento!



Depois de ouvir o anúncio de que o novo papa foi escolhido e o nome que adotou ser divulgado, Maurício de Sousa produziu a charge acima com o personagem mais espetacular que já criou. Achei muito engraçado e bem sacado! Realmente veio a calhar com o Chico Bento.
A brincadeira levou em consideração que o papa anterior chama-se Bento XVI (ainda usa o nome) e o atual adotou o nome de Francisco, cujo diminutivo torna-se Chico aqui no Brasil.
 As imagens falam por si mesmas, não é?! Por falar nisso, vamos à definição de charge e cartum:



A diferença entre a charge e o cartum é que a primeira relata um fato ocorrido em uma época definida, dentro de um determinado contexto cultural, econômico e social específico e que depende do conhecimento desses fatores para ser entendida. Fora desse contexto ela provavelmente perderá sua força comunicativa, portanto é perecível. Justamente por conta desta característica, a charge tem um papel importantíssimo como registro histórico.

Já o cartum, ao contrário da charge, relata um fato universal que não depende do contexto específico de uma época ou cultura, sendo assim atemporal. Temas universais como o náufrago, o amante, o palhaço, a guerra, o bem x mau, são frequentemente explorados em cartuns. São temas que podem ser entendidos em qualquer parte do mundo por diferentes culturas em diferentes épocas. É comum vermos a ausência de textos em cartuns. São os chamados cartuns pantomímicos ou cartuns mudos onde a ideia é representada somente pela expressão dos personagens no desenho sem que seja necessário o emprego de texto como suporte.


http://www.fabricarica.com.br



Portanto, o quadrinho no início da página tem, ao meu ver, mais características de charge por ser um registro histórico e apresentar texto como suporte para entendimento da informação, como também estar num contexto cultural determinado.

Tirem suas próprias conclusões e deixem aqui seus comentários! Abraços.


quinta-feira, 7 de março de 2013

Verbo da aluna distraída


 




A professora de português dava aula aos alunos em recuperação, quando percebeu uma aluna distraída no fundo da sala, então resolve fazer uma pergunta:
- Na frase: "Joaquim roubou a bolsa" Onde está o sujeito?

A distraída pensou um pouco e respondeu:
- PRESO, professora!
A professora não querendo reprová-la fez outra pergunta:
- Na frase: "Eliseu comeu e não pagou", a palavra "Eliseu" é classificada como?
A distraída pensa mais um pouco e responde:

- É verbo, professora!
A professora já sem esperança e um pouco irritada resolve perguntar:

- Verbo?! Pois conjugue o verbo "Eliseu" para mim.
- É fácil!!!


EU eu
TU eu
ELE eu
NÓS eu
VÓS eu
ELES eu



Fonte: http://www.brazucaonline.com

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Internetês: linguagem dos tempos modernos.


 A internet veio revolucionar as formas de interação entre as pessoas, pois trouxe recursos que inseriram uma nova linguagem na produção dos discursos de quem se inclui no mundo das redes sociais. Com ela, alguns transtornos são percebidos no que diz respeito ao uso padrão da língua, totalmente desconstruída e maltradada nesse ambiente. Mas não podemos ignorar que esses mecanismos são muito precisos no que tange à agilidade de produção de frases e ideias. A moda é simplificar, reduz-se as palavras e até misturam números e letras com fluição. Veja o que nos diz o professor Sérgio Nogueira sobre o assunto:
“Eu me preocupo mais com a ortografia do que com as abreviações do ‘internetês’. Porque abreviação é consensual, tem que ser aceito pelo grupo. Eu usava abreviações no tempo da faculdade. Mas trocar o ‘qu’ pelo ‘k’, o ‘ch’ pelo ‘x’, tudo em prol do menor esforço, abandonando a acentuação, as vírgulas... Isso pode criar problemas irreversíveis. A garotada tem que saber que não pode usar a linguagem da Internet o tempo todo. A vida vai exigir que os jovens saibam a ortografia oficial. Não estou condenando o ‘internetês’ à morte, ele tem validade, porém torna mais duro o trabalho do professor, que precisa conscientizar os alunos da importância de escrever bem e ler. Nós temos uma memória visual, que se adquire com o bom hábito da leitura. Quanto mais se lê, melhor se escreve”, explica Nogueira.
Como viram na fala do Sérgio, há uma preocupação muito grande por todos nós professores de Língua Portuguesa, porque é fundamental inserir no cotidiano desses jovens a modalidade padrão, cuja importância é indiscutível e deve ser aprimorada sempre. Não é porque o internetês caiu no gosto popular que terá uso em qualquer lugar. Alguns lugares precisamos mostrar domínio sobre o modo mais formal, como exemplo: escola, entrevista de emprego ... Então, não abuse demais desse recurso dos tempos modernos, hein! :), :*

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Aparência X tempo



As rugas não deveriam preocupar as pessoas, pois elas apenas descrevem as experiências vividas por nós e são reflexo do tempo que não perdoa ninguém. No entanto, representa a maturidade e, a responsabilidade que se tem a esta marca dos anos. Lamento ver atrizes de televisão botocadas (uso de botox! rsrsrs) querendo aparentar 20 ou 30 anos mais novas! Fica um horror! Ontem mesmo, passando os canais deparei-me com a Vera Fisher toda esticadinha, a pele dela estava mais lisa que a minha. kkkk

Sei que algumas pessoas não parecem ter a idade que tem, mas ela era um sinal claro de que houve procedimento estético exagerado. Gosto de que deixem o tempo cumprir o seu papel, é tão bonito envelhecer. Até porque a vida é feita de fases e cada qual tem seu valor e beleza! Não que eu seja totalmente contra a melhorias estéticas, o problema é que se perde a medida das coisas, passando a ser uma aberração completa. 
Gosto de cuidar da pele, usar protetor solar e outros creminhos para limpar e hidratar, assim adiando as ruguinhas, mas ao aparecerem não serei tão complexada como vejo diariamente ao meu redor, tratarei com a maior naturalidade possível. 
Quem dera tivesse a possibilidade de ter um monte de ruguinhas e a saúde em ordem até uns 100 anos. Esse narcisismo desenfreado torna as pessoas muito infelizes, porque buscam uma perfeição absurda e improvável. Já somos perfeitos, temos nossas funções vitais em ordem, deveríamos nos ater a isso e a nossa formação de caráter. Isso sim está em falta nos nossos dias!