sexta-feira, 13 de maio de 2011

O que houve com a minha postagem?



Até agora não entendo que rumo teve o texto que produzi ontem! Será que fui censurada? Nele falava mais uma vez sobre o Ministério da Educação, que segundo o site IG, aprovou livros de Português que ensinam aos alunos a falarem errado. Infelizmente não o tenho mais nas minhas postagens. Espero que vocês tenham lido ontem no blog. vamos ao resumo:
O livro de Língua Portuguesa: viver, aprender traz o discurso de que não tem necessidade de seguir a norma-padrão da língua.

Como traz a repostagem do site IG abaixo. Vejam!

Livro didático de língua portuguesa adotado pelo MEC (Ministério da Educação) ensina aluno do ensino fundamental a usar a “norma popular da língua portuguesa”.

O volume Por uma vida melhor, da coleção Viver, aprender, mostra ao aluno que não há necessidade de se seguir a norma culta para a regra da concordância. Os autores usam a frase “os livro ilustrado mais interessante estão emprestado” para exemplificar que, na variedade popular, só “o fato de haver a palavra os (plural) já indica que se trata de mais de um livro”. Em um outro exemplo, os autores mostram que não há nenhum problema em se falar “nós pega o peixe” ou “os menino pega o peixe”.

Ao defender o uso da língua popular, os autores afirmam que as regras da norma culta não levam em consideração a chamada língua viva. E destacam em um dos trechos do livro: “Muita gente diz o que se deve e o que não se deve falar e escrever, tomando as regras estabelecidas para norma culta como padrão de correção de todas as formas lingüísticas”.

E mais: segundo os autores, o estudante pode correr o risco “de ser vítima de preconceito linguístico” caso não use a norma culta. O livro da editora Global foi aprovado pelo MEC por meio do Programa Nacional do Livro Didático.

Comento:

Deixei bem claro que não tive acesso ao livro para fazer meu próprio diagnóstico, mas pelo que eu estudei na Faculdade sobre sociolinguística, devemos respeitar o conhecimento prévio do aluno e ajudá-lo a absorver a norma em vigência. Até porque quando ele vai à escola ele já sabe falar e lá aprimora a linguagem oral e aprende a escrita. Uma coisa é entender como ele processa a linguagem, outra e bem diferente, é aceitar toda produção oral como adequada ao contexto escolar. Então, questionei sobre o papel do professor de Português nos dias atuais. Se a sua missão era ensinar a norma-padrão, o que farão agora? Claro que um professor não ensina só o que lhe é destinado, traz também consigo todo o conhecimento de mundo que foi acumulando ao longo do tempo, a fim de poder contextualizar os conteúdos disciplinares. O medo que tenho é de se a notícia estiver certa, não só os alunos, mas muitos professores, também serão conduzidos ao erro. Se é que posso usar a palavra.

Pelo sumiço do meu texto prefiro pensar que houve problemas com o blog. Até porque temos direitos garantidos pela Constituição: liberdade de expressão.




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