quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Ariadna: 1ª Transexual do BBB


A "pequena sereia" como definiu o Bial, entra na casa e esconde embaixo do tapete sua identidade, não agradando ao público. Porém, ela deve ter sido orientada para não se revelar no início e protagonizar um par romântico com algum homem da casa. No entanto, tudo não saiu como esperado e nesta terça à noite, acabou o sonho de uma transexual ganhar a edição 11 do BBB. Isso demonstrou que o Brasil é um país conservador e não avaliou com bons olhos pessoas de gostos sexuais minoritários, principalmente quando estes escondem sua real condição. Talvez se Ariadna tivesse revelado sua condição não tivesse despertado tanta fúria do público que a eliminou com 49% dos votos. Lamentável, pois certamente ela iria se mostrar mais nas outras semanas.
Agora entenda o que é o transexualismo, segundo o site wikipédia:

Para ser considerado transexual o indivíduo não deve ter um sintoma de outro transtorno mental, tal como esquizofrenia, nem estar associada a qualquer anormalidade intersexual, genética ou do cromossomo sexual
e a persistência do transtorno durante um longo período de tempo, que a OMS quantifica como no mínimo de 2 anos. Alguns consideram que as mudanças provocadas por tratamento hormonal, sem alterações cirúrgicas, são suficientes para qualificar o uso do termo transexual. Outros, especialmente agentes de saúde, acreditam que existe um conjunto de procedimentos, que engloba psicoterapia, hormonioterapia e cirurgia devem ser seguidos de acordo cada caso e não de forma padronizada para todos. O público em geral muitas vezes define “um/uma transexual” como alguém que fez ou planeja fazer uma cirurgia de “mudança de sexo”. Uma definição mais simples, utilizada por alguns autores, considera como transexual alguém que se identifica no sexo oposto.

Transexualidade (também conhecida como transexualismo, ou neurodiscordância de gênero) é um termo entre os comportamentos ou estados que abrigam o termo transgênero. Transgênero é considerado um termo guarda-chuva para pessoas que fogem dos papéis sociais de gênero. Entretanto muitas pessoas da comunidade transexual não se identificam como transgênero. Alguns veem transgênero como descaracterização e não reconhecimento de suas identidades porque, para estes, o termo significa uma "quebra de papéis sociais de gênero" quando de fato veem a si mesmos como pertencendo a um papel de gênero diferente do que lhes foi designado no nascimento.

Pessoas transexuais são muitas vezes definidas como pertencentes à comunidade GLBTT ou Queen e alguns se identificam dentro da comunidade; outros não, ou preferem não usar o termo. Deve ser ressaltado que a transexualidade não está associada ou é dependente da orientação sexual. mulheres e homens transexuaiscissexuaisgênero final. Por exemplo, alguém designado como do gênero masculino no nascimento, mas que se identifica a si como uma mulher, e que é atraída tão somente por homens, irá identificar-se como heterossexual, não como gay; da mesma forma, alguém que foi designado como do sexo feminino no nascimento, se identifica como homem e prefere parceiros homens e irá se identificar como gay, não como heterossexual. exibem uma gama de orientações sexuais da mesma forma que os (não-transexuais). Eles sempre usam termos para sua orientação sexual que estejam relacionados com o

A explicação estereotipada é de "uma mulher presa em um corpo masculino" ou vice-versa, ainda que muitos membros da comunidade transexual, assim como pessoas de fora da comunidade, rejeitem esta formulação.

Em outra abordagem, velhos textos médicos descrevem, com freqüência, a transexualidade como uma variante da orientação sexual em relação ao sexo designado e não como uma variante do gênero ou da identidade, em outras palavras, referem-se a uma transexual MtF (de Homem para Mulher, do inglês Male-to-Female) que é atraída por homens como "um homossexual transexual masculino". Atualmente considera-se os termos MtF e FtM como cientificamente inacurados e clinicamente insensíveis. Hoje tais pessoas seriam chamadas, e provavelmente se identificam, como uma mulher trans-heterossexual (para MtF) e vice-versa para FtM.

Um certo número de pessoas de fora da comunidade transexual mantém o uso de termos em referência a pessoas transexuais associado com seu sexo de nascimento (por exemplo, chamando uma mulher transexual como "ele"). Esse uso é considerado no mínimo uma insensibilidade. Travestis, que sequer almejam uma cirurgia de reatribuição de sexo, preferem ser chamadas como "elas" no convívio social.

Transexualidade não deve ser confundida com crossdressing ou com o comportamento drag queen, que podem ser descritos como transgêneros, mas não transexuais, também, o fetichismo do travestismo normalmente não tem quase nada, ou nada, a ver com transexualidade, pois não apresenta o desejo real pela mudança de sexo. Nessa mesma linha também é necessário separar o fetichismo da travestibilidade das travestis que se identificam, de forma contumaz, no sexo oposto do nascimento.



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