O mundo precisa estar atento com os rumos políticos do Egito, pois ainda não se sabe quem irá suceder o ex-presidente Hosni Mubarak. O certo é que o poder estará nas mãos de um grupo fundamentalista. Digo isto, porque vi as comemorações nas ruas do Cairo, refletindo o quanto o fundamentalismo Aiatolá impera naquelas bandas. Talvez nem saibam sobre o verdadeiro significado da palavra democracia. A definição de democracia é ampla demais e não se resume a manifestações populistas para tomada de poder. Confunde-se o universal que interessa ao mundo com o individual dos grupos extremistas.
A minha vontade é ver aquele país manter os laços com Israel, retroceder depois de tanto tempo, seria um passo perigoso, o qual comprometeria a paz existente naquela região. Até porque, Israel ficaria acuado com tantos países que querem o destruir.
A maioria dos mulçulmanos não gostam da cultura ocidental e a considera podridão no mundo, querendo varrer tal ideologia. Imaginem o que seria do mundo e das pessoas se o pensamento deles imperasse, estaríamos anos luz em atraso. E as mulheres continuariam a usar roupas que cobrissem o corpo (da cabeça aos pés, inclusive os olhos). Também as leis seriam muito diferentes.
Não se pode esperar grande coisa diante deste cenário, sinto que esse povo não está preparado para tal feito, se o tivesse seria grandioso ver mais um ditador cair. Mas, o caso é que lá ele agia como polícia e mantinha a segurança de todos contra os grupos terroristas dentro do islamismo. Se Mubarak era ditador, agora o seu sucessor pode ser pior. Espero que seja apenas engano, não desejo a ninguém viver sob um regime ferrenho.
Ao sair do poder sob pressão, Mubarak deixou firmado acordos para uma transição pacífica e de respeito aos tratados internacionais. Os militares encaminharão todo o processo e já começaram a retirarem barricadas da praça Tahrir. Até as próximas eleições a ordem será mantida pelo exército.
Hoje, os egípcios estão em festa. E amanhã? Espero ver dias melhores para aquele país que tanto significa ao mundo, por sua história milenar.
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