domingo, 3 de abril de 2011

O polêmico Bolsonaro



Já falei do nobre deputado Jair bolsonaro em outro post, como sempre o que ele diz é polêmico, mas mesmo aqueles que discordarem das palavras dele têm o direito de respeitá-lo. Até porque, do contrário seria censura! Eu por exemplo, respeito a preocupação dele com o kit de combate a homofobia enviado pelo governo às escolas, que mais dá aula de uma conduta homossexual do que propricia acolhimento no ambiente escolar. Não acho também que uma criança que apresenta traços homossexuais vá mudar seu instinto se os pais lhe derem palmadas.

Recentemente, Bolsonaro falou demais e acabou por provocar mais um embaraço. Ele foi entrevistado pelo programa CQC, do qual teria de responder uma série de perguntas selecionadas anteriormente nas ruas. Depois de responder várias delas, foi a vez da Preta Gil perguntar o que ele faria se o filho dele se apaixonasse por uma negra. Ele parece ter misturado a resposta com a pergunta anterior e mandou essa: Ô, preta, não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco. Meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como, lamentavelmente, é o teu.
Questionado sobre militares gays, ele disse que era muito raro, mas se houvesse eles seriam respeitados a não ser que não tivessem uma postura adequada.
Quanto as cotas, diz abertamente que não aceitaria ser operado por um médico cotista.

Eu, particularmente, também sou contra as cotas, acho que o Estado deveria dar direito à educação de qualidade a todos, sem distinção: de classe, cor da pele ... Assim a competição seria mais justa que reservar uma porcentagem para alunos de escola pública. De igual para igual. Por mérito.
Jair Bolsonaro tem algumas ideias cabíveis, o que estraga é a ideia do politicamente correto. Ou seja, dizer o que as pessoas querem realmente ouvir. Contudo seria falso e o que pensa seria ocultado. Sou a favor de que se diga o que se pensa. Daí a gente avalia se a gente concorda ou não. Isso seria democracia. Aceitar o discordante.
No entanto, a moda é tachar as pessoas de racistas, homofóbicos ... desde que não se utilize agressões isso seria até possível. Defendo o pensamento! E como diz Nelson Rodrigues:

Ah, os nossos libertários! Bem os conheço, bem os conheço. Querem a própria liberdade! A dos outros, não. Que se dane a liberdade alheia. Berram contra todos os regimes de força, mas cada qual tem no bolso a sua ditadura.


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