terça-feira, 1 de março de 2011

Dilma e o Marketing Pessoal



Mais uma vez Dilma Rousseff confunde: catraca de canhão com conhaque de açafrão. Digo, ela tenta divulgar uma imagem de mulher comum - dona de casa - subestimando a inteligência das pessoas para o óbvio.

Como se não bastasse o mico que pagou em rede nacional ao se apresentar no programa da Luciana Gimenez, fazendo sua habitual omelete que na ocasião demonstrou sua falta de maestria.
Nesta manhã de terça-feira apresentou-se no "Mais Você" de Ana Maria Braga, numa conversa informal muitos temas foram discutidos, sempre com a ideia de que o Brasil está bem e vai continuar crescendo. Mesmo confessando que tem de cortar gastos, não esclareceu que isso só se deve à herança de gastança desordenada do governo Lula, no intuito de elegê-la.
No programa ela revelou a sua criatividade e seus dotes culinários, omelete. Ainda disse que atualmente não vai a cozinha para preparar seus pratos, porque não tem mais tempo. Mas adora fazer sopas também.

Confira a participação de Dilma no Superpop da Luciana e tire suas conclusões:





É hilário ver sua desenvoltura em meio aos ingredientes, no vídeo acima esquece o sal. Já no programa da Ana Maria colocou bicarbonato(bicabornato como ela diz) no lugar do sal.
Logo Dilma estará no programa da Hebe Camargo, vamos conhecer mais atuações desta grande chefe de cozinha. É só esperar pra ver!
Cabe agora a Ana Maria fazer uma doação de alguns livros de receitas para a Senhora Presidente. Pois da próxima vez quem sabe não fará uma sobremesa.


O governo está investindo fortemente no marketing pessoal da presidente, pois sua imagem sempre esteve ligada ao Lula. Ela não é natural, seu sorriso e suas palavras refletem a artificialidade da operação. Como disse o Reinaldo Azevedo: "
Não estou dizendo que as coisas foram assim planejadas, mas assim estão se mostrando."

1 - Na fase um, Dilma não podia existir para que pudesse ter existência; sua única chance de se eleger estava em provar que não tinha vontade própria. Como o Apedeuta deixou claro, o nome “Dilma”, na urna eletrônica, queria dizer “Lula”. Funcionou.

2 - Na fase dois, Dilma tinha de começar a provar que existia. Para tanto, era preciso marcar a diferença com o antecessor. Em dois temas sensíveis, fez-nos vislumbrar outra orientação — “controle da mídia” e política externa —, mas a diferença maior foi mesmo de estilo. Se Lula era falastrão, ela é silenciosa; se Lula era um provocador permanente, ela flerta com alguma forma de conciliação; se Lula “não sai da mídia”, assumindo o papel de animador político da máquina do governo, ela optou pelo perfil da gerente — bastante explorado na campanha eleitoral, é verdade.

3 - A fase três, agora, é a da popularização da “Dilma por Dilma”, não mais a “Dilma por Lula”. Não será ele a dizer o que acha dela, mas ela a falar de e por si mesma. Nesse sentido, o gancho do Dia Internacional da Mulher é perfeito. Eis, afinal de contas, um papel que o Apedeuta não pode assumir: o de mulher! E a melhor maneira de tratar desse assunto, é claro, não é se reunindo com Marilena Chaui, Olgária Matos, Maria Victória Benevides e Rose Marie Muraro. Ana Maria Braga e Hebe Camargo são mais eficientes.


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